PRESSA: Empréstimo que irá endividar o Amapá em mais R$1 bilhão, tramita com urgência na Assembléia Legislativa do Estado
Sem muitas discussões, o Projeto de Lei do governo do Amapá que pede autorização para o Estado contrair empréstimo de R$ 1 bilhão, junto, ao Banco do Brasil, tramita em regime de urgência na Assembleia Legislativa do Amapá (ALAP) e pode ser votado a qualquer momento pelos deputados.
O projeto foi protocolado no dia12 de novembro e no dia 18 foi distribuído na Comissão de Constituição, Justiça, Redação e Cidadania (CCJ) e Comissão de Orçamento e Finanças (COF), onde deve ser aprovado e logo em seguida encaminhado para o plenário da Casa.
Nota do editor:
"A submissão da maior parte dos deputados estaduais é uma vergonha que corrói a independência e a essência do papel parlamentar. Ao invés de serem representantes combativos e destemidos do povo, muitos se ajoelham e abaixam a cabeça, trocando sua dignidade por nada ou por migalhas de interesses pessoais. Essa relação de subserviência resulta em um silêncio covarde dentro da ALAP, onde temas de vital importância para o estado são evitados ou simplesmente ignorados.
O exemplo mais recente é o pedido de empréstimo de R$ 1 bilhão, que será aprovado sem qualquer debate sério, sem questionamentos, sem a transparência que o povo merece. Um compromisso dessa magnitude, com consequências que podem endividar gerações futuras, é tratado como mero capricho, sem que os parlamentares ao menos levantem a voz para questionar os termos, as prioridades e os impactos desse endividamento. Essa submissão escancarada apenas reforça o teatro de obediência que tomou conta da ALAP.
O que deveria ser um espaço para debates livres e comprometidos com as demandas populares se transforma em um palco de conivência e medo. Parlamentares que têm o dever de fiscalizar, questionar e propor, ao invés disso, preferem se esconder atrás de alianças vazias e interesses mesquinhos. A política se converte em um teatro de obediência, deixando a população amapaense à mercê de decisões centralizadas, obscuras e alheias às necessidades reais.
Essa postura de submissão é um insulto ao povo que confiou o mandato a cada um desses deputados. Ao invés de exercerem sua função com coragem e independência, agem como títeres de um jogo político que serve a poucos. É hora de romper essa corrente de covardia e assumir o papel que lhes foi confiado: debater, fiscalizar, propor e, acima de tudo, lutar pelo interesse público".
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