Marília Góes não é consenso na ALAP para assumir cadeira no TCE


A sexta-feira, 10, foi movimentada na Assembleia Legislativa do Amapá (ALAP) por conta da disputa entre os deputados estaduais pela vaga do conselheiro do Tribunal de Contas do Amapá, Júlio Miranda, que se aposenta no início do ano que vem.

A deputada estadual, Marília Góes (PDT), esposa do governador Waldez Góes (PDT), achava que seu nome seria fácil de ser aprovado entre seus pares. No entanto, os deputados Max da AABB (Solidariedade) e Jory Oeiras (PP) não abrem mão de disputar à indicação ao TCE. 

Eles alegam que Marília por ser esposa de Waldez está impedida de assumir a vaga por conta do esposo que já disse para todo meio político que vai ficar no cargo de governador até o final do mandato para cumprir acordo com à reeleição do senador Davi Alcolumbre (DEM). Além disso, por conta da briga interna de Waldez com o vice-governador, Jaime Nunes (PROS), as chances de Marília diminuem ainda mais.

Deputados que teriam assinado apoio à primeira-dama já cogitam retirar assinaturas. Diante dessa possibilidade, nesta sexta-feira, teve muita pressão do Palácio do Setentrião com direitos à murros e muita gritaria no parlamento estadual. 

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