Jornal Mineiro diz que xadrez eleitoral coloca em risco à reeleição de Davi Alcolumbre

De acordo com o Jornal O Tempo, o ciclo de mudanças do Senado Federal iniciado em 2018, quando a Casa teve a maior renovação da sua história, deve ter continuidade e se consolidar no próximo ano, quando um terço das cadeiras estarão em disputa.

Para 2022, o xadrez eleitoral que começa a se desenhar aponta para cenários adversos para a maior parte dos 27 senadores que estão em fim de mandato. Aparecem em situação de risco de reeleição nomes como Davi Alcolumbre, Simone Tebet, Kátia Abreu, Fernando Collor e Omar Aziz, esse último presidente da CPI da Covid.

Para o jornal, o senador Davi Acolumbre (DEM) entrou em rota de colisão com o governo Bolsonaro por segurar a sabatina de André Mendonça para o Supremo Tribunal Federal. Por isso, enfrenta desgaste entre líderes evangélicos do estado, que defendem a indicação de Mendonça, pastor presbiteriano.

Localmente, ficou desgastado politicamente após um apagão de 22 dias ter atingido parte do Amapá de 2020. Por causa disso, viu seu irmão, Josiel Alcolumbre (DEM), sair de favorito a derrotado na disputa pela prefeitura de Macapá.

Também perdeu um importante aliado no Amapá: o senador Randolfe Rodrigues (Rede), um dos fiadores de sua campanha ao Senado em 2014 e ao governo em 2018. Randolfe deve ser candidato ao governo e apoiar o ex-governador João Capiberibe (PSB) para o Senado.

O Tempo: Eleições 2022: Senadores veem disputas acirradas e reeleição sob risco 

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